Eleanor & Park - Rainbow Rowell

Editora NovoSéculo

Título Original: Eleanor & Park

Ano de Lançamento: 2013

Ano de Lançamento no Brasil: 2014

Número de Páginas: 328

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

Recebi em parceria com a Editora Novo Século.

Eleanor & Park é um dos grandes lançamentos  de 2014 da Editora Novo Século. A história conquistou o escritor John Green do livro A Culpa é das Estrelas. Confira o que eu achei dessa história:

Eleanor e Park são dois jovens que aparentam ter nada em comum. Ele não é uma pessoa popular na escola. É um garoto quieto que gosta de músicas, histórias em quadrinhos. Nova no bairro e na cidade, Eleanor é uma garota ruiva, que se considera uma pessoa grande e gorda. Usa roupas estranhas, grandes e masculinas e vem de uma família problemática.

No primeiro dia de aula de Eleanor, ao chegar no ônibus escolar não consegue achar um lugar para se sentar. Os populares da escola começam a rir dela e de seu jeito grande e esquisito. Ela percebe que não está sendo muito bem recebida e fica estarrecida, parada no corredor do ônibus.

Park resolve salva-la  e a chama de uma forma ríspida para sentar do seu lado. A partir deste dia, todos os dias Eleanor sentava ao lado de Park,  mas eles não conversavam. Até que ele percebe que ela sempre tenta ler as revistas em quadrinho que está lendo.

Park começa a ler mais devagar para que ela possa acompanhar também. E no fim, sem falar com ela, entrega o  que eles estavam lendo para que ela possa continuar a leitura.  No dia seguinte,  ele deixa  no lugar onde Eleanor senta, um monte de história em quadrinhos para que ela posso levar pra casa .

Assim, sem falar nada, eles vão se aproximando um do outro. Aos poucos vão se aproximando, conhecendo-se aos poucos. E descobrem que eles tem mais em comum do que eles pensam. Uma amizade nasce e junto um grande amor.

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Essa história foge totalmente do clichê dos livros Young Adult!

A sinopse não revela muito detalhes sobre a história que vai muito além de um romance entre adolescentes, o primeiro amor. Eu imaginava que seria mais um drama comum dessa fase da vida, como em outros livros.  Ainda bem que me enganei!

A narrativa  em primeira  pessoa é envolvente ,  apaixonante e alterna entre  o ponto de vista de Park e Eleanor. A história não é profunda, como geralmente são os livros desse gênero, mas apresenta uma  história muito bonita, dramática. Não tem como não se encantar com eles.

Eles são diferentes, mas se completam. Park vem de uma família estruturada, amado pelo os pais e sem problemas familiares. Achei muito fofo eles se aproximando aos poucos, um gostando da companhia do outro e se conhecendo aos poucos.

Para mim a história representa um amor verdadeiro, inocente e lindo. Aquele amor que o importante é estar ao lado da pessoa, amada conversando, e conhecendo. Um amor que foi nascendo e aos poucos tomando conta dos dois. Muito diferente dos romances retratados nos livros do mesmo gênero.

A história se passa na década de 1980 e  está recheada de referências a músicas dessa época. O que eu adoro, pois curto muito a música dos anos 1980 e 1990. Me lembra tanto a infância e adolescência.

Que pena que a história que não foi a fundo nos problemas familiares de Eleanor. Em certos momentos senti ódio de alguns personagens secundários. Não quero comentar muito sobre o livro, pois acho que seria interessante ler sem saber muito sobre ele.

Estou torcendo para que tenha continuação. A história termina de um jeito que deixa você ansioso para saber o que acontece depois. Mas, infelizmente, no site da autora não diz nada se tem continuação ou não a história.

Ah e o livro vai virar filme! Os direitos foram comprados por uma produtora e a própria autora vai escrever o roteiro. O início das gravações está previsto para o começo de 2015.

Recomendo a leitura!