A Guardiã da Minha Irmã - Jodi Picoult

Editora Verus

Ano de Lançamento: 2004

Ano de Lançamento no Brasil: 2011

Título Original: My Sister's Keeper

Número de Páginas: 434

Concebida por meio de uma fertilização in vitro, Anna foi trazida ao mundo para ser uma combinação genética para a sua irmã mais velha, Kate, que sofre de leucemia promielocítica aguda. Aos 15 anos, Kate passa a sofrer de insuficiência renal. Anna sabe que se doar seu rim, ela terá uma vida limitada. Ciente de que terá de doar um de seus rins para sua irmã, Anna processa os pais para obter emancipação médica e direito sobre seu próprio corpo.

Não assisti o filme que foi baseado na história desse livro mas conhecia o enredo e o final. Essa história está na lista de leitura Top 10 de 2011 da Nanda, do Viagem Literária.

Esse é um livro que mexe com os seus sentimentos, com as coisas que você acredita e o que é certo ou errado quando temos que tomar uma decisão.

Anna é uma garota de 13 anos que foi feita sob encomenda através da inseminação artificial,  para salvar a irmã Kate, de 16 anos,  que tem leucemia. A principio só iriam utilizar o cordão umbilical depois do nascimento de Anna, mas no decorrer dos anos ela vive para salvar Kate, doando sangue, plaquetas, médula e etc e sempre ficando no hospital quando sua irmã precisa de tratamento.

Agora Kate precisa de um rim e Anna é a única que pode doá-lo. E após esse fato, ela decide entrar com um processo contra os pais, ela quer emancipação médica e ela mesmo decidir qualquer tratamento que ela tem que se submeter.

Ao ler isso você pode pensar: como Anna é egoísta, não querer doar um rim para sua irmã. Mas no decorrer da história conhecemos sua família e como tudo começou e vamos ver que ela não é egoísta e tem seus motivos para fazer isso.

Durante a leitura eu achava que a mãe de Anna, Sara, era uma pessoa egoísta que só pensava em uma única filha e abandonava os outros filhos  (elas tem um irmão mais velho, Jesse) mas no fim fiquei com dó de Sara, pois não é fácil tomar as atitudes que ela teve que tomar, afinal uma mãe sempre quer o bem de todos e geralmente, sempre pensa no filho que necessita de mais ajuda e não se defender sozinho.

Me emocionei muito durante a leitura, principalmente com o final, tive que segurar o choro pois eu estava em um lugar público. Uma história emocionante, com diversas polêmicas que faz a gente refletir que as vezes o que é certo para mim pode ser errado para a outra pessoa e com um final surpreendente mesmo para aqueles que assistiu o filme.